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Mostrando postagens de janeiro, 2019

A ALGUMAS HORAS DO APOCALIPSE- sarau da borda do campo

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NOTAS - sarau da borda do campo

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L'AMOUR OU LA MORT

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PRUDENCE

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Blackout 004

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Blackout 003

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Blackout 002

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Blackout 001

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38º

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Feliz 2019!  O ano da mudança Apagaram a corrupção, não existe violência urbana  Então não venha com a sua mi-mi-militância  Eles não acreditam nessa realidade "dita dura" O que é oito reais no salário mínimo? É uma 38 na cabeça do menina  Negro, favelado Feliz 1964!   Boas novas: Os homens nos deixaram falar  E é Perséfone que vai traduzir  O falso moralismo do povo que não quer ouvir  Já fazem 519 anos que a propriedade foi invadida  Ai deles se o povo Tupi Ficasse sabendo de tratado de Madri  Miragaia, Martins, Dráusio, Camargo  Quem é o próximo na lista de executados? Tolere, isso aqui é o Sertão! Só não esquece que tem um poco de Marielle na sua "MISCIGENAÇÃO"

Cruzada

Mil pés fazem e refazem o caminho Talvez fosse algo que perdi? Perdido tanto tempo ganho Não que eu tenha encontrado, mas eu vi! A cada dia da semana do mês do século O ouro esvaiu de sua glória As espadas abrem os trilhos, Mas sabem por onde leva essa cruzada? Não vá se aventurar à borda! Seu choro aqui é proibido Do templário Sangue jorra, suor transborda (E poesia em fúria de sete mares rebenta)

Epitálogo

Foi naquele dia, O dia que troquei os romances ficcionais pelo manifesto No amarelo piscante do meu sentimento A tortura é ver a história se repetir LEN-TA-MEN-TE! Temor de não ser forte o suficiente Ser temente, demente, ciente Não é de força que será marcado meu epitáfio Deixo-lhes minhas palavras jovens cheias de empáfia Grandeza presunçosa de mudar o mundo Enquanto as MIORAS me cerram o fio.

NOTA 02

Chegou ao ponto de eu esquecer que aquele era apenas o som da sua voz, parecia-me mais com o ruído do planeta em rotação no espaço. A cada pausa, eu me perdia no vazio.

Ludibriados Noturnos

Calo-me cheia de mistério Torno a face ao meridional, pálpebra cerrada É pra achar que fujo do teu julgo, Sei que teus olhos apaixonados não veem a errata Ouço às vezes seus sussurros na alvorada Lembrança de soluções febris e taciturnos Paixão vezes branda, vezes profana Ludibriados noturnos, sonhos noturnos Carimbei na memória teu olhar A mesma manhã nublada A mala da viagem O lascivo aroma do almíscar Enquanto uma xícara do teu veneno era suplicada Nascia no quintal a bromélia selvagem.

Juventude

Dúvidas de outubro As interrogativas semanas de juventude Em noites perdidas de insônia ou volúpia Quando se tem todo futuro pela frente, em tempo vem temor do tempo escorrer pelas mãos Terror! Tudo será em vão? Tanto sacrifício Pra descobrir o sacrilégio de que tudo é Um grande faz de conta Nascemos sabedoria, padecemos loucura E se por medo do fracasso o leitor Já se exauriu em lágrimas, a outra estrofe da anedota o fará desfalecer C O R A Ç Ã O! Que por si só já é matéria complexa Faz os homens lançarem-se abismados Reis renunciarem, menes poderosas em nostálgico sopro voltarem ao passado glorioso das primeiras virgens Mas quando o poeta ama, é metalinguagem! Flagelos de uma promessa devota do sacerdócio literário, "se possível, afasta de mim esse cálice" Enquanto duvidosa a desgraça, duvidosa também a esperança!

Ladra

Leio-o de canto de olho São palavras escolhidas das mais belas penas Grego? Latim? Grosseiro! Não me deu sequer uma esmola, Uma sequer palavra do seu vívido tesouro Veja: "Rosa Horti Pulchra" Eu mesma as roubei!

NOTAS 01

Procurei em todo oráculo da minha estante, mas seria apenas uma rima, não uma solução. (para C.D.A)

06.10.18

Tiro proveito do súbito momento de delírio A beleza da minha sacra loucura O frenético instante em que minha mente latejante Metamorfoseia-se poesia Que as lágrimas ardem e caem aos versos Criadora e prisioneira da própria quimera A ilha de tesouro onde a incontrolável consciência é enclausurada Deveria EU deixar o Estado de bela insanidade?

Incontinente

Desespero Voluptuoso! Meu mapa celeste é incontinente Meu grito é silencioso Sentimento que nem sequer existe! Procuram a branda dos lábios arroxeados Frescor da vida nos olhos da morte Da qual serão servidos, peregrinos da beleza torpe Sou gérbera que desabrocha Na estação equívoca Do manto e da galocha A flor primada Que não encontra espaços Em alma álgida